Alexandre de Moraes determina retirada de sigilo de operação da PF contra atos antidemocráticos
Estão na mira da investigação empresários, blogueiros, parlamentares e publicitários, todos aliados de Jair Bolsonaro. |
Via Revista Fórum
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (22), que seja retirado o sigilo da decisão que autorizou uma operação da Polícia Federal no inquérito que apura atos antidemocráticos.
Moraes justificou a decisão que retirou o sigilo frente às “inúmeras publicações jornalísticas de trechos incompletos do inquérito”.
Estão na mira da investigação empresários, blogueiros, parlamentares e publicitários, todos aliados de Jair Bolsonaro.
“Em virtude do acesso de investigados aos autos, com base na SV 19 e diante de inúmeras publicações jornalísticas de trechos incompletos do inquérito, inclusive da manifestação da PGR e da decisão judicial proferidas nos autos do Inquérito 4828, que tramita nesta Corte, torno pública a decisão proferida em 27 de maio de 2020”, diz um trecho da decisão do ministro.
Repasses de verbas Apurações da Procuradoria Geral da República (PGR) indicam que quatro deputados do PSL, aliados de Bolsonaro, realizaram repasses de verbas para divulgar atos antidemocráticos, segundo reportagem de O Globo, publicada nesta segunda-feira (22).
A TV Globo também teve acesso às informações. O dinheiro era da cota parlamentar, verba pública que deveria ser utilizada para ações ligadas ao mandato de cada parlamentar. Os quatro deputados são: Bia Kicis (PSL-DF), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e General Girão (PSL-RN).
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