Pesquisa em Canaã dos Carajás é contestada e Marcelo Bacana alega ameaça

Marcelo Marques (Bacana) alega ter sido ameaçado, após divulgar pesquisa em Canaã dos Carajás.


Por Diógenes Brandão

Após a divulgação de uma pesquisa encomendada para o instituto chamado "Destak", com sede no estado do Tocantins, o blogueiro, apresentador de tv e radialista Marcelo Marques disse que foi ameaçado. 

Pesquisas eleitorais já fizemos dezenas, com diversos institutos e aferindo várias cidades. Depois da última pesquisa publicada pelo Bacana News, fomos ameaçados por alguns que talvez achem que mandam em Canaã dos Carajás. Nada no entanto muda, não nos intimidamos pelos poderosos do momento, muitos já vimos passar, alguns ficaram para a história e outros com suas administrações pífias, já foram ou vão para o esgoto. Canaã é uma cidade paraense, mais de um bilhão de receita no último ano, portanto merece sim que o Bacana faça pesquisas, e continuará fazendo lá e onde mais achar necessário. A pesquisa em questão foi registrada no TRE como manda a lei. Se o resultado não agrada quem quer que seja, que façam gestões públicas melhores. Se não fazem, bom, aí é a população que diz”, disse em nota, Marcelo Marques.

Apesar de dizer que foi ameaçado, a suposta vítima deste tipo de crime não apresentou nomes, provas ou qualquer tipo de registro de ocorrência policial, o que este blog considera ser o certo a ser feito, em casos como esse.

Fontes do blog entraram em contato para dar sua versão dos fatos, dizendo que a empresa MOREIRA & NOLETO LTDA-ME (INSTITUTO SKALA), registrou a pesquisa encomendada por R$5 mil reais - paga por Marcelo Marques - é conhecida por realizar pesquisas irregulares em outras cidades.

Um vídeo e um cartaz que circulam pelos grupos de Whatsapp questiona o valor da pesquisa contratada por uma empresa de Belém a um instituto de Palmas (TO), que locomove equipe por mais de 600 km por apenas R$ 5 mil reais. 

Assista:




Veja a nota fiscal da pesquisa:



Em 2016, a Justiça Eleitoral do Tocantins suspendeu a divulgação de pesquisa do Instituto Skala em Araguaína, por suspeitas de irregularidades, já que a empresa não informou o valor de uma pesquisa, nas vésperas do primeiro turno das eleições municipais daquele município.

Em Maio de 2018, a Justiça Eleitoral do Tocantins havia proibido o instituto Skala de publicar trechos de uma pesquisa, que segundo decisão do Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral, a considerou irregular e afirmou que ela tinha "o potencial de influenciar no pleito eleitoral, pois pode incutir na cabeça do eleitor uma realidade desvirtuada causando desequilíbrio na disputa, razão porque deve ser combatida. O instituto é bastante conhecido em cidades do interior por recorrentes erros em suas divulgações, principalmente em eleições municipais. No Google é possível encontrar diversas pesquisas tendenciosas do Skala, cujos resultados nas urnas foram totalmente opostos aos resultados apresentados nas urnas. Desta vez, se o “instituto” publicar a pequisa, a multa é de R$ 53,2 mil, relatou o juiz que proferiu a sentença condenando o instituto Skala, noticiou o portal Tocantins Agora.

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