Deputado petista é detonado por defender o governo, ao invés do povo

Por Diógenes Brandão

O Deputado Carlos Bordalo (PT), um dos maiores defensores do governo de Helder Barbalho (MDB) é mais um parlamentar que vem recebendo uma enxurrada de críticas de seus próprios seguidores.

A árdua defesa do governo, ao invés de defender os interesses da população, tem levado os deputados da base aliada do governo na ALEPA, a sentir o gosto amargo do revés e da cobrança pelas suas obrigações: Legislar a favor da sociedade e fiscalizar o executivo, o que não vem sendo feito, conforme a população tem se manifestado.

"Tudo tem um preço, até os cargos e os recursos financeiros que os parlamentares receberam dos governos de plantão. As redes sociais estão a cada dia mais exigentes e ativas no Controle Social", diz um leitor do blog As Falas da Pólis.

Leia comentários em uma das postagens publicadas no Facebook do deputado petista, que vem sendo criticado por seu comportamento de "bajulador" e denunciado por atacar o direito à livre expressão, em defesa do autoritarismo do governo, sob a desculpa de que Helder está combatendo a Pandemia.

No fim do mês do mês passado, o presidente do SINDETRAN-PA enviou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, um artigo que já tratava desse comportamento dos deputados e dirigentes petistas no Pará.

PT do Pará virou puxadinho dos Barbalho, diz sindicalista petista

O dia em que a direção PT Pará, confirmou o partido como puxadinho eleitoreiro dos Barbalho.  No dia 18 de dezembro de 2019, na "casa do povo" Assembleia Legislativa, três parlamentares do Partidos dos Trabalhadores, depois de virarem as costas para os servidores estaduais, votaram, de portas fechadas, no projeto de reforma da previdência de Helder Barbalho, um pacotaço de maldades, que nem os tucanos tiveram a pretensão de impor quando governaram o Pará.  

Uma votação autoritária que teve a presença de mais policiais militares do que num RExPA, para recepcionar os servidores públicos. Quando até bombas, balas de borracha e gás de pimenta foram usados para reprimir os manifestantes que ali lutavam pelo direito de debater o tema; que reivindicavam uma previdência pública e transparente e defendiam auditoria pública para identificar quem deu causa ao "rombo". 

Triste página de nossa história, quando os parlamentares do PT sequer seguiram a orientação nacional do partido, de ser contra o nocivo modelo de reforma previdenciária de Paulo Guedes e Bolsonaro.

Naquele trágico dia, a burocracia petista escancarou sua condição de base de apoio à oligarquia dos Barbalhos. Submetendo, mais uma vez, o PT à condição de servidão política e de puxadinho eleitoreiro do MDB. 

Numa época de aflição e incertezas diante a nefasta pandemia, os combalidos contracheques dos servidores estaduais do mês de abril, que já amargam um brutal arrocho de quatro anos de reajuste zero, já estampam o reajustes nos descontos da alíquota previdenciária, que passa de 11% para 14%; já não bastasse os descontos de empréstimos do Banpará.